15 de fevereiro de 2022

Fabricada no porão do PDT, pesquisa Exata subestima e tenta desmoralizar Josimar- -BRANDÃO CRESCE, WEVERTON ESTAGNA,FAZ SORRIR O LAHÉSIO E FRUSTRA JOSIMAR 

Por Osmar Noleto

Pesquisa Exata mostra crescimento de Brandão e estagnação de Weverton Rocha ,a, pesquisa subestima e tenta desmoralizar Josimar

Se a eleição para o Governo do Estado fosse agora, o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB migrando para o PSB) disputariam um segundo turno. É esse o cenário encontrado pela pesquisa Exata, divulgada na edição de hoje do jornal O Imparcial e cujos números são os seguintes:

Weverton Rocha tem 24% das intenções de voto,

Carlos Brandão 17%,

Roberto Rocha (sem partido) 13%,

Edivaldo Holanda Jr. (PSD) 10%,

Lahesio Bonfim (Agir36) 9%,

Josimar de Maranhãozinho (PL) 6%,

Simplício Araújo (SD) 1% e

Enilton Rodrigues (PSOL) não pontuou.

O levantamento encontrou 8% que pretendem votar em branco ou anular o voto, e 12% que não souberam ou não quiseram responder. A pesquisa Exata ouviu 1.413 eleitores em todo o estado, tem margem de erro de 3,3%, confiabilidade de 95% e está registrada na Justiça Eleitoral sob o número 02686/22.
A pesquisa Exata não foi a melhor notícia para o senador Weverton Rocha, injetou ânimo no vice-governador Carlos Brandão, informou que o senador Roberto Rocha está vivo, alvejou o ex-prefeito Edivaldo Jr. com um jato de água natural, fez sorrir o prefeito Lahesio Bonfim, frustrou o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, manteve Simplício Araújo onde ele sempre esteva nessa corrida e avisou a Enilton Rodrigues que o eleitorado maranhense continua não querendo conversa com a esquerda tida como radical. Líder na corrida, o senador Weverton Rocha enfrenta uma tendência de queda, sendo esse o pior percentual a ele atribuído em todas as pesquisas divulgadas até aqui. No contraponto, o vice-governador Carlos Brandão experimentou um crescimento modesto, mas firme, que não apenas o aproximou do líder, mas também o descolou do segundo time. Sete pontos separam os dois pré-candidatos, o que representa muito pouco numa corrida eleitoral que ainda tem sete meses e meio pela frente. Esse cenário revelou tendências claras e inequívocas na movimentação dos dois líderes: joga nos ombros do pré-candidato do PDT o desafio de estancar a sangria, corrigir o rumo e voltar a crescer, ao mesmo tempo em que injeta no pré-candidato do PSB doses generosas de ânimo para estimulá-lo a manter o ritmo de crescimento. Isso porque não há como fazer uma leitura diferente dos números, principalmente levando-se em conta os levantamentos anteriores.